O museu do Centro Cultural de Belém (CCB) vai celebrar o segundo aniversário a partir de hoje sexta-feira, com a inauguração da exposição “Avenida 211”, e entrada gratuita em atividades durante o fim de semana.
A exposição é dedicada ao icónico edifício da Avenida da Liberdade, em Lisboa, que “foi um espaço fervilhante de atividade artística no coração” da capital, entre 2006 e 2014, como afirma a curadoria da mostra, da responsabilidade da diretora do Museu de Arte Contemporânea do CCB (MAC/CCB), Nuria Enguita, e da curadora Marta Mestre.
A mostra — com arquitetura de André Maranha e design de Sofia Gonçalves – forma um “arquivo vivo”, a partir da recolha dos testemunhos e obras dos participantes, “não para cristalizar o passado mas para continuar a inspirar e interrogar o presente”.
Na sexta-feira, após a inauguração da exposição, haverá uma performance do coletivo Osso Exótico e um DJ set com curadoria de Filho Único.
No sábado, o público é convidado a participar em atividades e visitas guiadas às exposições, assim como nas propostas Pontos de Encontros e Museu Construtor de Mapeamentos.
Haverá ainda a visita-oficina “À procura da leveza”, sujeita a inscrição prévia.
O último dia, domingo, inclui atividades para famílias com crianças entre os dois e os quatro anos, sessões de Pontos de Encontros e Museu Construtor de Mapeamentos, e visitas às exposições.
O programa de celebração encerra com uma visita à exposição Experiências do Mundo, conduzida por Nuria Enguita, e uma leitura pública de Raccord, de Mattia Denisse, por Maria João Falcão.
O espaço museológico, que tem à sua guarda a Coleção Berardo, acolhe ainda no seu acervo obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), a Coleção Ellipse, adquirida pelo Estado, e a Coleção Teixeira de Freitas, deixada em depósito pelo colecionador.

