O Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, inaugura na próxima sexta-feira, 6 de junho, pelas 16h30, a exposição “A Marginália de Amadeo”, dedicada ao universo menos conhecido de Amadeo de Souza-Cardoso. A mostra integra o programa da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) e estará patente até 27 de julho.
Com curadoria de Samuel Silva, a exposição reúne, pela primeira vez, cerca de meia centena de obras que revelam o lado mais íntimo e experimental do artista amarantino. Entre os destaques estão desenhos inéditos encontrados nos frontispícios e páginas soltas dos seus manuais escolares, provenientes da biblioteca privada da casa da família em Manhufe (Amarante), bem como manifestações gráficas presentes em livros literários de várias coleções privadas e institucionais.
A exposição integra ainda obras do acervo do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, incluindo esboços, apontamentos, cartas, postais, revistas e algumas pinturas paradigmáticas. “A Marginália de Amadeo propõe um olhar ampliado sobre a obra do artista, valorizando o risco, a dúvida e a experimentação como elementos centrais da criação. A margem, neste contexto, é apresentada como espaço de liberdade e questionamento.” evidência Samuel Silva, curador da exposição.
Esta ação está inserida na candidatura “Paisagens Visuais”, aprovada pela Direção-Geral das Artes no âmbito da RPAC, da responsabilidade do Município de Amarante. O projeto contempla a itinerância de quatro exposições por quatro territórios: Sociedade Nacional de Belas Artes (Lisboa), Museu Côa Parque (Vila Nova de Foz Côa), Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (Amarante) e Galeria Nova Ogiva (Óbidos), numa parceria que se prolonga até maio de 2026.
