A exposição VESTIR, DESENHAR E PINTAR O FADO AMÁLIA por Paulo Azenha, patente ao público no Museu Nacional do Traje desde 18 de maio, vai ser prolongada até 15 de outubro, data em que será lançado o catálogo, com a presença do autor e curador, Paulo Azenha.
Pela primeira vez, no Museu Nacional do Traje, estão reunidas as criações de guarda-roupa deste estilista, inspiradas na vida e obra de Amália Rodrigues, desenvolvidas ao longo de mais de duas décadas de trabalho, repartido entre Portugal e França.
Paulo Azenha privou de perto com a fadista e construíram uma relação de amizade que, desde 1997, motivou a criação de pelo menos uma peça nela inspirada, em cada coleção anual. Estas peças de vestuário com uma vertente Couture são uma verdadeira Ode à música, e nomeadamente ao Fado e ao nome maior que o personifica no país e além-fronteiras.
Mas a “paixão” pela “Diva” ultrapassou a sonoridade e o ritmo da canção, deixou-se inspirar pelas histórias e letras dos fados cantados por Amália, e transformou-se em moda, na visualidade das formas, cores e brilhos, no tato desperto pela multiplicidade de materiais, bordados e acessórios.
Esta exposição confirma a qualidade técnica e artística da obra de Paulo Azenha, que resulta de um trabalho manual minucioso e de um processo criativo por etapas, em parte revelado pelos esquissos apresentados na exposição.
A mostra prolonga-se pelas salas da exposição permanente do Museu Nacional do Traje, combinando as peças de Paulo Azenha e a sua imagem de Amália com as formas, as cores e os significados do vestuário das várias épocas.
Fonte: Museu Nacional do Traje