As obras de requalificação do edifício Museu-Fotografia Vicentes, no Funchal já começaram e o espaço deverá reabrir ao público completamente recuperado e modernizado até o final do próximo ano.
“Pretende-se abrir o museu até final do próximo ano. Significa isto que, de 2018 para 2019, teremos novamente o museu reaberto”, disse o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura da Madeira à agência Lusa.
O projeto de requalificação vai custar 920 mil euros, de acordo com a entidade responsável, a Titularidade e Gestão do Património Público Regional (PATRIRAM).
Eduardo Jesus salientou a “importância extraordinária” deste núcleo museológico que “é um património único”, tendo começado com o espólio de uma das mais conhecidas famílias de fotógrafos madeirenses, os Vicentes.
Depois foi enriquecido ao longo dos anos com outros acervos, possuindo atualmente mais de um milhão e duzentas mil espécies fotográficas dos mais variados processos, entre as quais chapas de vidro de brometo de prata, chapas de vidro de colódio, diapositivos em vidro, películas de nitrato de celulose, películas de acetato de celulose e películas em poliéster.
“Por isso, diria que a importância não é regional, é nacional”, sublinhou o governante madeirense, reforçando que reúne “registos que eram da Madeira, mas também daqueles que passaram pela Madeira, fizeram a história mundial, participaram nos acontecimentos mais relevantes desde meados do século XIX”.
No seu entender, “isso faz naturalmente deste arquivo, deste museu, deste acervo, uma preciosidade única e merece toda esta intervenção” que está a ser feita e “todo este cuidado que está a ser tido em consideração”.
O Museu Vicentes foi criado em 1982 no edifício onde residia aquela família, no Funchal, na rua da Carreira, no qual funcionava a casa fotográfica que deu início à atividade em 1852, tendo Vicente Jorge Silva sido nomeado (1903) `Fotógrafo da Casa Real Portuguesa`.
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Fonte: RTP
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